
Tolerância
Tranquei todas as portas
O que importa?
Nada esta mesmo lá dentro
Tranquei todos os medos, receios
Mas e a demora? E a espera? E os anceios?
Trancado estava tudo antes
Fechada a todos e a tudo
E esse medo absurdo que ainda vive lá....
Nesse passado bem trancado
Nesse presente tão ausente
Nesse futuro permanente
Que caio com as mãos
E sempre nele eu esbarro
Perco o tempo e o espaço
E as mãos machucadas
Mas não paro, não posso parar......
De cavar por esta ânsia , tão grande
Esquecendo a imensa
Ganância de buscar
Quem sabe a tolerância
Em que seus olhos vivo a enxergar......
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